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domingo, 29 de outubro de 2017

Talvez para sempre

Sinopse: 
Talvez para Sempre é uma porta entreaberta que nos permite ver o amor por dentro.
Conta-nos histórias, muitas delas baseadas em situações reais, sobre a procura da felicidade a dois, os sentimentos vividos em silêncio, a esperança da paixão, a inevitabilidade do quotidiano e da rotina. O autor fala-nos sobre o amor e o desamor, o casamento e a traição, a luta para manter a paixão num dia-a-dia feito de contas da luz e de listas de supermercado. Este é um livro de segredos, de emoções que não partilhamos, do irresistível e tortuoso caminho até ao amor feliz.

Opinião: 
Adorei a capa do livro, a imagem é lindissima!Em relação ao livro em si, esperava um pouco mais. Fala-nos muito do género "terapia de casal", algo que não estava propriamente à espera. Conta-nos histórias que bem podem, se não forem mesmo, verdadeiras. Não me identifico muito com este tipo de leitura. Tirando a capa, não achei nada de novo no livro. 

quarta-feira, 25 de outubro de 2017

O caminho Imperfeito

Sinopse:
Entre Banguecoque e Las Vegas, José Luís Peixoto regressa à não-ficção com um livro surpreendente, repleto de camadas, de relações imprevistas, transitando do relato mais íntimo às descrições mais remotas e exuberantes. O Caminho Imperfeito é, em si próprio, a longa viagem a uma Tailândia para lá dos lugares-comuns do turismo, explorando aspetos menos conhecidos da sua cultura, sociedade, história, religiosidade, entre muitos outros. A sinistra descoberta de várias encomendas contendo partes de corpo humano numa estação de correios de Banguecoque fará que, com consequências imprevisíveis, a deambulação se transforme em demanda. Todos os episódios dessa excêntrica investigação formam O Caminho Imperfeito e, ao mesmo tempo, constituem uma busca pelo sentido das próprias viagens, da escrita e da vida.

Opinião:
Este é o segundo livro de José Luís Peixoto que leio. Num registo completamente diferente, o autor vai-nos contando as suas passagens pela Tailândia e por Las Vegas ao mesmo tempo que nos vai relatando cenas da sua vida pessoal. É um livro intimista em que o próprio autor fala de si e ficamos a conhecer um pouco a sua vida pessoal. Não deixa de ser curioso, é realmente um livro de não-ficção, ali tudo é verdadeiro e nada é recriado. Para amantes deste género de leitura, este livro é recomendado.

terça-feira, 24 de outubro de 2017

Madrugada Suja

Sinopse:
 No princípio, há uma madrugada suja: uma noite de álcool de estudantes que acaba num pesadelo que vai perseguir os seus protagonistas durante anos. Depois, há uma aldeia do interior alentejano que se vai despovoando aos poucos, até restar apenas um avô e um neto. Filipe, o neto, parte para o mundo sem esquecer a sua aldeia e tudo o que lá aprendeu. As circunstâncias do seu trabalho levam-no a tropeçar num caso de corrupção política, que vai da base até ao topo. Ele enreda-se na trama, ao mesmo tempo que esta se confunde com o seu passado esquecido. Intercaladamente, e através de várias vozes narrativas, seguimos o destino dessa aldeia e em simultâneo o dos protagonistas daquela madrugada suja e daquela intriga política. Até que o final do dia e o raio verde venham pôr em ordem o caos aparente.

Opinião:
Este livro foi-me oferecido como prenda de Natal à alguns anos atrás. Foi-me recomendadissimo. Posso dizer que gostei bastante do enredo do livro e principalmente por se passar em parte, no inicio, na terra onde vivo, Évora. O facto de conhecer os locais de que Miguel Sousa tavares fala no livro também ajudou bastante. O mistério, e o desenlace do livro em si é viciante, não conseguimos descolar do livro, mais do que um romance eu chamar-lhe-ia um policial. Não podendo relevar muito, apenas acrescento que existe uma morte, e muitas histórias relacionadas com aquela Madrugada suja, um titulo muito bem escolhido. Recomendo!

sexta-feira, 20 de outubro de 2017

A carne

Sinopse: 
Numa noite, Soledad contrata um gigolô para que a acompanhe a um espetáculo de ópera, um ardil, na verdade, que não é mais do que uma tentativa de provocação a um ex-amante.No entanto, um violento e imprevisível incidente alterará por completo o curso daquela noite e marcará o início, entre ambos, de uma relação vulcânica, inquietante, e talvez perigosa. Ela tem sessenta anos; o gigolô, trinta e dois. Começa o jogo…A narração desta aventura irá mesclar-se com as histórias dos escritores malditos da exposição que Soledad se encontra a preparar para a Biblioteca Nacional - e ser maldito é «desejarmos ser como os outros mas não conseguirmos, querer que nos amem mas só causarmos medo, talvez riso, não suportarmos a vida e, sobretudo, não nos suportarmos a nós próprios».
Como a própria Soledad, talvez?Devorar ou ser devorado: A Carne é um romance audaz e surpreendente, o mais livre e pessoal de todos os que Rosa Montero já escreveu, que nos fala do passar dos anos, do medo da morte, da necessidade de amar e da gloriosa tirania do sexo. Tudo através da voz de uma eterna sedutora, apanhada de surpresa pelo seu próprio envelhecimento.

Opinião:
O título está muito bem escolhido para o livro e sobre o que ele trata. Nunca tinha lido nada da autora e não fiquei muito fã do livro. Não me identifiquei com a personagem principal, talvez devido à grande diferença de idades. Penso que a ideia essencial do livro está boa, mas podia ter sido melhor explorada. É um livro triste, tão cinzento como a capa, se for lido em dias de chuva torna-se numa depressão total. 
Poderia ter sido explorada melhor a história de Soledad com o ex-amante e o próprio gigolô não me pareceu ter grande interesse. 

quarta-feira, 11 de outubro de 2017

O menino de Cabul

Sinopse: 
 
No inverno de 1975, em Cabul, tudo o que Amir mais deseja no mundo é ganhar um concurso de papagaios para poder impressionar o seu pai, e Hassan, o seu amigo inseparável, está determinado a ajudá-lo. Mas, na tarde do concurso, um terrível acontecimento vai destruir os laços que unem os dois rapazes para sempre. E, mesmo quando a família de Amir é forçada a fugir do Afeganistão após a invasão soviética, Amir sabe que um dia terá de regressar à sua terra natal em busca de redenção.

Opinião:
Este livro fala-nos de uma cultura diferente da nossa, a cultura afegã. Embora não a entendamos muito bem, Khaled Hosseini retrata-a de uma forma muito própria e adoro os livros dele, por retratarem a verdade do que se vive no Afeganistão. Este livro fala da inocência, da amizade e da busca pela rendição, num realismo constrangedor. Não é por vezes uma leitura fácil e de ânimo leve, mas um retrato do mundo que nem sempre é cor-de-rosa. 

terça-feira, 10 de outubro de 2017

Alma e os mistérios da vida

Sinopse: 

"Na noite em que nasceste, madrugada adentro, coisas estranhas aconteceram".
Começa assim a história de Alma. Depois dessa madrugada o destino da criança de cabelos cor de fogo estava traçado. Particularmente dotada, inteligente, sensível e com uma percepção paranormal da realidade, Alma é olhada na pequena aldeia como um ser estranho. Rejeitada pela família e pelo povo, encontra refúgio junto de uma velha mulher, a Ti Ifigénia, também ela isolada e considerada bruxa.
Num dia de Outono, a mãe de Alma, que tinha como verdade assente que a filha era um caso perdido, envia-a para Lisboa como criada de servir. Na casa de Dona Sofia, a menina de cabelos cor de fogo é acolhida e educada como uma filha e pela primeira vez Alma sente-se amada e desejada. A partir dali, o seu futuro será, para o bem e para o mal, para o melhor e para o pior, completamente diferente do seu passado.
Um retrato impressionante do Portugal profundo dos anos 50. Um mundo rural dominado por medos, superstições e ignorância. Um mundo da capital do país em que a mentalidade burguesa desconfia de todos os comportamentos que fogem dos estereótipos da época.
A história de Alma atravessa-se com histórias de muitas vidas, seres de luz, que, mesmo num ambiente hostil e com um destino que rouba à nascença a felicidade e o futuro, iluminam caminhos.

Opinião: 
Este é o primeiro romance de Luísa Castel-Branco e posso dizer que gostei do livro, prima pela originalidade da personagem e deixa-nos o gosto pela história em si. Ao ser lido, o próprio livro aguça-nos a curiosidade. Já saiu à alguns anitos, mas mantem-se actualizado. 

segunda-feira, 9 de outubro de 2017

Combateremos a sombra


Sinopse:
Numa linguagem fluente, com ritmo de policial, este romance de Lídia Jorge prende o leitor da primeira à última página, enredando-o no mistério que envolve as principais personagens desta obra. Através de Osvaldo Campos, um psicanalista cuja vida vai sofrer uma imensa alteração, penetramos nos meandros da alma humana e no mundo do crime, e é estabelecida a ligação entre as diversas personagens que se nos deparam e as suas respectivas histórias. Ao relacionar-se com uma misteriosa mulher que surge no prédio do seu consultório, e através de uma paciente sua, cujos sonhos com paquetes e obras de arte, são mais do que isso, Osvaldo Campos vê-se detentor de vários elementos que apontam para uma muito bem organizada rede de tráfico que envolve várias personalidades públicas. Ao pretender denunciá-la envolve-se numa saga pessoal que na sua sombra esconde um terrível rasto de veracidade.Neste seu nono romance, Lídia Jorge explora a alma humana e presenteia-nos com um variado grupo de personagens que encerram em si mistérios que vão para além dos da psique. Assustadoramente actual, quase premonitório, este é um daqueles livros que não nos abandonará nunca mais.

Opinião:
Na minha mais singela opinião este livro a apontar para o policia prende-nos não só pela história em si como pela bela forma como está escrito. A linguagem nem sempre é das mais acessíveis, mas contém uma beleza e inspiração próprias. Para quem gosta de livros com suspense e mistério à mistura bem escritos e da escrita de Lídia Jorge este é sem dúvida um livro a ler. Recomendo! Prendeu-me verdadeiramente, por vezes tinha que parar de o ler, porque entrava de tal maneira na história que parecia que eu própria estava dentro do livro, de um realismo assustador.

domingo, 8 de outubro de 2017

Marley & eu






Sinopse:

A história enternecedora e inesquecível de uma família e do seu cão malcomportado que ensina o que realmente importa na vida.

Chamavam-se John e Jenny, eram jovens, apaixonados e estavam a começar a sua vida juntos, sem grandes preocupações, até ao momento em que levaram para casa Marley, "um bola de pêlo amarelo em forma de cachorro", que, rapidamente, se transformou num labrador enorme e encorpado de 43 quilos. Era um cão como não havia outro nas redondezas: arrombava portas, esgadanhava paredes, babava-se todo por cima das visitas, roubava roupa interior feminina e abocanhava tudo a que pudesse deitar o dente. De nada lhe valeram os tranquilizantes receitados pelo veterinário, nem, tão pouco, a "escola de boas maneiras", de onde, aliás, foi expulso.
Só que Marley tinha um coração puro e a sua lealdade era incondicional. Partilhou a alegria da primeira gravidez do casal e o seu desgosto com a morte prematura do feto, esteve sempre presente no nascimento dos bebés ou quando os gritos de uma vítima de esfaqueamento ecoaram pela noite dentro. Conseguiu ainda a "proeza" de encerrar uma praia pública e arranjou um papel numa longa-metragem, através do qual se fartou de "conquistar" corações humanos.
A família Grogan aprendeu, na prática, que o amor se manifesta de muitas maneiras... e feitios.

Opinião:
Numa semana em que vejo tantas iniciativas com os animais depois de ter sido o dia Mundial do Animal, com recolha de alimentos e outras coisas, a minha sugestão de leitura para o fim-de-semana não podia deixar de ser Marley & eu. 
Decorria o Natal de 2006/2007 não me recordo bem, quando esta relíquia de livro me foi oferecido. Adorei o livro, eu chorei e ri com este livro, vivi junto com o Marley e a sua família. É um livro apaixonante que nos comove e não nos consegue deixar indiferentes.  
Para quem seja dono ou não de animais vale a pena ler.

sexta-feira, 6 de outubro de 2017

Um amor em tempos de guerra




Sinopse: 
António nasceu marcado pelo nome. O mesmo que o vizinho da rua das traseiras, o homem que se fez doutor em Coimbra e que ia à terra sempre que podia, o tal que governava o país com pulso de ferro. Mas de pouco ou nada lhe valeu tão grande nome quando o destino o enviou para Angola, para defender a pátria em nome de uma guerra distante que não era a sua. Deixou para trás a sua terra, a mãe inconsolável e Amélia, a mulher que pedira em casamento, num banco de pedra, junto à igreja e que prometera fazer dele o homem mais feliz de Vimieiro. Promessa gravada num enxoval imaculado que ficou guardado no armário, à espera do fim daquela maldita guerra. Quando António regressou de Angola, era um homem diferente. Marcado no corpo por anos de guerra e de cativeiro e no coração por um amor impossível que deixara em pleno mato angolano. Regressava para cumprir a promessa que fizera anos antes à sua noiva Amélia, que o julgara morto, e que, em sua memória, tinha enterrado um caixão sem corpo.

Opinião: Para os mais românticos e amantes dos romances históricos, como eu, Júlio Magalhães escreve-nos este bonito romance. Adorei o livro, devo tê-lo lido talvez em 2 dias porque fala de histórias de vida que foram reais num tempo não tão distante e que era tão diferente. Recomendo vivamente. 

quinta-feira, 5 de outubro de 2017

Uma casa no campo

Sinopse:

Issy, de quinze anos, e a mãe, recentemente divorciada, lutam por encontrar o seu caminho e o seu lugar na vida, sozinhas e em conjunto. Aos trinta e oito anos, com pouco dinheiro e a braços com todas as responsabilidades, Caroline tenta reconciliar-se com a nova situação em que se encontra. Ao decidir deixar para trás a desafogada vida que levava em Singapura (bem como o seu infiel marido e a amante de longa data), acaba a viver no pub de uma aldeia inglesa, trabalhando como chef para ganhar a vida, conhecendo as pessoas mais pitorescas da zona e fazendo amigos. Porém, Issy adora o pai e secretamente culpa a mãe pela reviravolta operada na sua vida.
Ao mesmo tempo que o sonho de Caroline de converter um velho celeiro num restaurante começa a tomar forma, a sua oportunidade de ser feliz é posta em causa por rumores de vingança e homicídio. Quando Issy, a meio caminho entre a adolescência e a idade adulta, começa a fazer algumas escolhas arriscadas, a situação complica-se ainda mais.

Opinião:
Foi o primeiro livro que li de Elizabeth Adler, li-o num só dia. Tem uma leitura bastante acessível e conta uma história que pode retratar muitas mulheres que se separam e iniciam uma vida nova com uma filha adolescente. Para quem quer uma leitura ligeira recomendo. 

quarta-feira, 4 de outubro de 2017

Memorial do Convento

Sinopse:
Personagem principal, o Convento de Mafra. O escritor aparta-se da descrição engessada, privilegiando a caracterização de uma época. Segue o estilo: "Era uma vez um rei que fez promessas de levantar um convento em Mafra... Era uma vez a gente que construiu esse convento... Era uma vez um soldado maneta e uma mulher que tinha poderes... Era uma vez um padre que queria voar e morreu doido". Tudo, "era uma vez...". Logo a começar por "D. João, quinto do nome na tabela real, irá esta noite ao quarto de sua mulher, D. Maria Ana Josefa, que chegou há mais de dois anos da Áustria para dar infantes à coroa portuguesa a até hoje ainda não emprenhou (...). Depois, a sobressair, essa espantosa personagem, Blimunda, ao encontro de Baltasar. Milhares de léguas andou Blimunda. Para a nossa memória ficam essas duas personagens inesquecíveis, um Sete Sóis e o outro Sete Luas, a passearem o seu amor pelo Portugal violento e inquisitorial dos tristes tempos do rei D. João V.

Opinião:
Li este livro à já alguns anitos e continuo com a ideia da história na cabeça. Prima pela originalidade e pela grande imaginação. É daqueles livros que no inicio se estranha, mas depois se entranha. Damos por nós a viver no mundo de Blimunda e da construção do Convento de Mafra. Fiquei a adorar a história e embora digam que José Saramago tem uma leitura dificil, para mim vale bem a pena ler este livro, por algum motivo o senhor ganhou o Nobel, foi merecido.

segunda-feira, 2 de outubro de 2017

Uma fortuna Perigosa de Ken Follet


Sinopse:
Inglaterra, 1866. O verão anuncia-se quente e, numa tarde de maio, um jovem morre afogado numa pedreira inundada de água. O incidente ocorre em Windfield School, uma escola frequentada por rapazes oriundos de classes abastadas, permanece encoberto em mistério conduzindo a uma trágica saga de amor, poder e vingança que envolve sucessivas gerações de uma família de banqueiros.

A história decorre entre a riqueza e a decadência de uma Inglaterra vitoriana, entre a City londrina e colónias distantes. O leitor acompanha a família Pilaster durante o período áureo do império britânico. Ken Follett inspirou-se num caso real de bancarrota ocorrido no século XIX para escrever este romance extraordinário.

Opinião:
Um livro muito bem escrito como já nos tem habituado Ken Follet. O mistério adensa-se ao longo do livro. Numa Inglaterra do século XIX, as amizades são postas à prova, e quem se julga ser fiel e amigo revela-se cheio de interreses e de amizades com falsas aparências. Um livro que mostra o que o poder pode fazer às pessoas e em como a honestidade prevalece sempre à desonestidade.
Classificação no Goodreads: 4*