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sexta-feira, 16 de junho de 2017

O mensageiro do Rei

Sinopse
D. Manuel II foi o nosso último rei. Tinha dezoito anos, quando mataram seu pai, D. Carlos, e o príncipe real Luís Filipe, em 1908. De súbito, caía sobre a cabeça do jovem a obrigação de reinar um país onde os monárquicos não se entendiam, decadentes, caciques traiçoeiros e republicanos que recorriam a todos os métodos, da grande oratória à intriga mesquinha, para que a República deixasse de ser um sonho. Reinou trinta meses. Teve seis governos e a obrigação de casar com uma princesa. Os reis europeus recusaram-lhe filhas e netas, antevendo a queda da realeza, e à falta de princesa, apaixonou-se por uma deusa francesa: Gaby Deslys. Linda! O amor entre os dois foi o único legado coerente do seu reinado. Rigoberto era o mensageiro que lhe levava notícias do amor distante. Também ele apaixonado por Gardénia.
O livro fala-nos da história de amizade entre o rei e o mensageiro, assim como as histórias dos amores de ambos. Até que o amor os separou, a Monarquia caiu e a República nasceu para viver durante 16 anos, com 45 governos, duas ditaduras pelo meio, e oito presidentes da República. 

Opinião: Numa narrativa descomplicada, Francisco Moita Flores apresenta-nos um livro de leitura fácil num contexto histórico que muito me agradou. Ao longo do livro as histórias tanto do mensageiro Rigoberto, como do rei D.Manuel II, vão sendo contadas de uma forma simples e directa bem ao meu gosto. O intuito do conto destas histórias seria a realização de um filme que abordasse as duas histórias, penso que essas paragens foi o que mais me desagradou, porque as histórias de amor de ambos pareceu-me bastante interessante. Uma boa história de leitura simples, para um autor que eu nunca tinha lido, flui bastante bem e sem grandes enredos. 


quinta-feira, 1 de junho de 2017

O Principezinho



Sinopse: 
Antoine de Saint-Exupéry publicou pela primeira vez «O Principezinho» em 1943, quando recuperava de ferimentos de guerra em Nova Iorque, um ano antes do seu avião Lockheed P-38 ter sido dado como desaparecido sobre o Mar Mediterrâneo, durante uma missão de reconhecimento. Mais de meio século depois, a sua fábula sobre o amor e a solidão não perdeu nenhuma da sua força, muito pelo contrário: este livro que se transformou numa das obras mais amadas e admiradas do nosso tempo, é na verdade de alcance intemporal, podendo ser inspirador para leitores de todas as idades e de todas as culturas.
O narrador da obra é um piloto com um avião avariado no deserto do Sahara, que, tenta desesperadamente, reparar os danos causados no seu aparelho. Um belo dia os seus esforços são interrompidos devido à aparição de um pequeno príncipe, que lhe pede que desenhe uma ovelha. Perante um domínio tão misterioso, o piloto não se atreveu a desobedecer e, por muito absurdo que pareça - a mais de mil milhas das próximas regiões habitadas e correndo perigo de vida - pegou num pedaço de papel e numa caneta e fez o que o principezinho tinha pedido. E assim tem início um diálogo que expande a imaginação do narrador para todo o género de infantis e surpreendentes direcções. «O Principezinho» conta a sua viagem de planeta em planeta, cada um sendo um pequeno mundo povoado com um único adulto. 

Opinião: O livro O Principezinho é a minha sugestão de leitura para o dia da criança, primeiro porque traz valores que nunca devem ser esquecidos e depois porque numa linguagem simples e quase poética leva-nos ao mais belo do que é a vida. Fala-nos sobre o amor e a amizade, tem frases lindissimas que são utilizadas pelos adultos, mas que as aprenderam enquanto crianças. 
É um livro inesquecível, quem o lê quer voltar a lê-lo mais tarde. 
Tem uma espécie de beleza interior, que cativa qualquer um, quer seja adulto quer seja criança. Porque no fundo todos nós um dia já fomos crianças e continuamos interiormente a sê-lo. Nunca perdemos a nossa criança interior, é um belo livro para ser lido. Faz parte do plano nacional de leitura para o 6º ano, mas para mim é intemporal.