Image Map

domingo, 29 de outubro de 2017

Talvez para sempre

Sinopse: 
Talvez para Sempre é uma porta entreaberta que nos permite ver o amor por dentro.
Conta-nos histórias, muitas delas baseadas em situações reais, sobre a procura da felicidade a dois, os sentimentos vividos em silêncio, a esperança da paixão, a inevitabilidade do quotidiano e da rotina. O autor fala-nos sobre o amor e o desamor, o casamento e a traição, a luta para manter a paixão num dia-a-dia feito de contas da luz e de listas de supermercado. Este é um livro de segredos, de emoções que não partilhamos, do irresistível e tortuoso caminho até ao amor feliz.

Opinião: 
Adorei a capa do livro, a imagem é lindissima!Em relação ao livro em si, esperava um pouco mais. Fala-nos muito do género "terapia de casal", algo que não estava propriamente à espera. Conta-nos histórias que bem podem, se não forem mesmo, verdadeiras. Não me identifico muito com este tipo de leitura. Tirando a capa, não achei nada de novo no livro. 

quarta-feira, 25 de outubro de 2017

O caminho Imperfeito

Sinopse:
Entre Banguecoque e Las Vegas, José Luís Peixoto regressa à não-ficção com um livro surpreendente, repleto de camadas, de relações imprevistas, transitando do relato mais íntimo às descrições mais remotas e exuberantes. O Caminho Imperfeito é, em si próprio, a longa viagem a uma Tailândia para lá dos lugares-comuns do turismo, explorando aspetos menos conhecidos da sua cultura, sociedade, história, religiosidade, entre muitos outros. A sinistra descoberta de várias encomendas contendo partes de corpo humano numa estação de correios de Banguecoque fará que, com consequências imprevisíveis, a deambulação se transforme em demanda. Todos os episódios dessa excêntrica investigação formam O Caminho Imperfeito e, ao mesmo tempo, constituem uma busca pelo sentido das próprias viagens, da escrita e da vida.

Opinião:
Este é o segundo livro de José Luís Peixoto que leio. Num registo completamente diferente, o autor vai-nos contando as suas passagens pela Tailândia e por Las Vegas ao mesmo tempo que nos vai relatando cenas da sua vida pessoal. É um livro intimista em que o próprio autor fala de si e ficamos a conhecer um pouco a sua vida pessoal. Não deixa de ser curioso, é realmente um livro de não-ficção, ali tudo é verdadeiro e nada é recriado. Para amantes deste género de leitura, este livro é recomendado.

terça-feira, 24 de outubro de 2017

Madrugada Suja

Sinopse:
 No princípio, há uma madrugada suja: uma noite de álcool de estudantes que acaba num pesadelo que vai perseguir os seus protagonistas durante anos. Depois, há uma aldeia do interior alentejano que se vai despovoando aos poucos, até restar apenas um avô e um neto. Filipe, o neto, parte para o mundo sem esquecer a sua aldeia e tudo o que lá aprendeu. As circunstâncias do seu trabalho levam-no a tropeçar num caso de corrupção política, que vai da base até ao topo. Ele enreda-se na trama, ao mesmo tempo que esta se confunde com o seu passado esquecido. Intercaladamente, e através de várias vozes narrativas, seguimos o destino dessa aldeia e em simultâneo o dos protagonistas daquela madrugada suja e daquela intriga política. Até que o final do dia e o raio verde venham pôr em ordem o caos aparente.

Opinião:
Este livro foi-me oferecido como prenda de Natal à alguns anos atrás. Foi-me recomendadissimo. Posso dizer que gostei bastante do enredo do livro e principalmente por se passar em parte, no inicio, na terra onde vivo, Évora. O facto de conhecer os locais de que Miguel Sousa tavares fala no livro também ajudou bastante. O mistério, e o desenlace do livro em si é viciante, não conseguimos descolar do livro, mais do que um romance eu chamar-lhe-ia um policial. Não podendo relevar muito, apenas acrescento que existe uma morte, e muitas histórias relacionadas com aquela Madrugada suja, um titulo muito bem escolhido. Recomendo!

sexta-feira, 20 de outubro de 2017

A carne

Sinopse: 
Numa noite, Soledad contrata um gigolô para que a acompanhe a um espetáculo de ópera, um ardil, na verdade, que não é mais do que uma tentativa de provocação a um ex-amante.No entanto, um violento e imprevisível incidente alterará por completo o curso daquela noite e marcará o início, entre ambos, de uma relação vulcânica, inquietante, e talvez perigosa. Ela tem sessenta anos; o gigolô, trinta e dois. Começa o jogo…A narração desta aventura irá mesclar-se com as histórias dos escritores malditos da exposição que Soledad se encontra a preparar para a Biblioteca Nacional - e ser maldito é «desejarmos ser como os outros mas não conseguirmos, querer que nos amem mas só causarmos medo, talvez riso, não suportarmos a vida e, sobretudo, não nos suportarmos a nós próprios».
Como a própria Soledad, talvez?Devorar ou ser devorado: A Carne é um romance audaz e surpreendente, o mais livre e pessoal de todos os que Rosa Montero já escreveu, que nos fala do passar dos anos, do medo da morte, da necessidade de amar e da gloriosa tirania do sexo. Tudo através da voz de uma eterna sedutora, apanhada de surpresa pelo seu próprio envelhecimento.

Opinião:
O título está muito bem escolhido para o livro e sobre o que ele trata. Nunca tinha lido nada da autora e não fiquei muito fã do livro. Não me identifiquei com a personagem principal, talvez devido à grande diferença de idades. Penso que a ideia essencial do livro está boa, mas podia ter sido melhor explorada. É um livro triste, tão cinzento como a capa, se for lido em dias de chuva torna-se numa depressão total. 
Poderia ter sido explorada melhor a história de Soledad com o ex-amante e o próprio gigolô não me pareceu ter grande interesse. 

quarta-feira, 11 de outubro de 2017

O menino de Cabul

Sinopse: 
 
No inverno de 1975, em Cabul, tudo o que Amir mais deseja no mundo é ganhar um concurso de papagaios para poder impressionar o seu pai, e Hassan, o seu amigo inseparável, está determinado a ajudá-lo. Mas, na tarde do concurso, um terrível acontecimento vai destruir os laços que unem os dois rapazes para sempre. E, mesmo quando a família de Amir é forçada a fugir do Afeganistão após a invasão soviética, Amir sabe que um dia terá de regressar à sua terra natal em busca de redenção.

Opinião:
Este livro fala-nos de uma cultura diferente da nossa, a cultura afegã. Embora não a entendamos muito bem, Khaled Hosseini retrata-a de uma forma muito própria e adoro os livros dele, por retratarem a verdade do que se vive no Afeganistão. Este livro fala da inocência, da amizade e da busca pela rendição, num realismo constrangedor. Não é por vezes uma leitura fácil e de ânimo leve, mas um retrato do mundo que nem sempre é cor-de-rosa. 

terça-feira, 10 de outubro de 2017

Alma e os mistérios da vida

Sinopse: 

"Na noite em que nasceste, madrugada adentro, coisas estranhas aconteceram".
Começa assim a história de Alma. Depois dessa madrugada o destino da criança de cabelos cor de fogo estava traçado. Particularmente dotada, inteligente, sensível e com uma percepção paranormal da realidade, Alma é olhada na pequena aldeia como um ser estranho. Rejeitada pela família e pelo povo, encontra refúgio junto de uma velha mulher, a Ti Ifigénia, também ela isolada e considerada bruxa.
Num dia de Outono, a mãe de Alma, que tinha como verdade assente que a filha era um caso perdido, envia-a para Lisboa como criada de servir. Na casa de Dona Sofia, a menina de cabelos cor de fogo é acolhida e educada como uma filha e pela primeira vez Alma sente-se amada e desejada. A partir dali, o seu futuro será, para o bem e para o mal, para o melhor e para o pior, completamente diferente do seu passado.
Um retrato impressionante do Portugal profundo dos anos 50. Um mundo rural dominado por medos, superstições e ignorância. Um mundo da capital do país em que a mentalidade burguesa desconfia de todos os comportamentos que fogem dos estereótipos da época.
A história de Alma atravessa-se com histórias de muitas vidas, seres de luz, que, mesmo num ambiente hostil e com um destino que rouba à nascença a felicidade e o futuro, iluminam caminhos.

Opinião: 
Este é o primeiro romance de Luísa Castel-Branco e posso dizer que gostei do livro, prima pela originalidade da personagem e deixa-nos o gosto pela história em si. Ao ser lido, o próprio livro aguça-nos a curiosidade. Já saiu à alguns anitos, mas mantem-se actualizado. 

segunda-feira, 9 de outubro de 2017

Combateremos a sombra


Sinopse:
Numa linguagem fluente, com ritmo de policial, este romance de Lídia Jorge prende o leitor da primeira à última página, enredando-o no mistério que envolve as principais personagens desta obra. Através de Osvaldo Campos, um psicanalista cuja vida vai sofrer uma imensa alteração, penetramos nos meandros da alma humana e no mundo do crime, e é estabelecida a ligação entre as diversas personagens que se nos deparam e as suas respectivas histórias. Ao relacionar-se com uma misteriosa mulher que surge no prédio do seu consultório, e através de uma paciente sua, cujos sonhos com paquetes e obras de arte, são mais do que isso, Osvaldo Campos vê-se detentor de vários elementos que apontam para uma muito bem organizada rede de tráfico que envolve várias personalidades públicas. Ao pretender denunciá-la envolve-se numa saga pessoal que na sua sombra esconde um terrível rasto de veracidade.Neste seu nono romance, Lídia Jorge explora a alma humana e presenteia-nos com um variado grupo de personagens que encerram em si mistérios que vão para além dos da psique. Assustadoramente actual, quase premonitório, este é um daqueles livros que não nos abandonará nunca mais.

Opinião:
Na minha mais singela opinião este livro a apontar para o policia prende-nos não só pela história em si como pela bela forma como está escrito. A linguagem nem sempre é das mais acessíveis, mas contém uma beleza e inspiração próprias. Para quem gosta de livros com suspense e mistério à mistura bem escritos e da escrita de Lídia Jorge este é sem dúvida um livro a ler. Recomendo! Prendeu-me verdadeiramente, por vezes tinha que parar de o ler, porque entrava de tal maneira na história que parecia que eu própria estava dentro do livro, de um realismo assustador.

domingo, 8 de outubro de 2017

Marley & eu






Sinopse:

A história enternecedora e inesquecível de uma família e do seu cão malcomportado que ensina o que realmente importa na vida.

Chamavam-se John e Jenny, eram jovens, apaixonados e estavam a começar a sua vida juntos, sem grandes preocupações, até ao momento em que levaram para casa Marley, "um bola de pêlo amarelo em forma de cachorro", que, rapidamente, se transformou num labrador enorme e encorpado de 43 quilos. Era um cão como não havia outro nas redondezas: arrombava portas, esgadanhava paredes, babava-se todo por cima das visitas, roubava roupa interior feminina e abocanhava tudo a que pudesse deitar o dente. De nada lhe valeram os tranquilizantes receitados pelo veterinário, nem, tão pouco, a "escola de boas maneiras", de onde, aliás, foi expulso.
Só que Marley tinha um coração puro e a sua lealdade era incondicional. Partilhou a alegria da primeira gravidez do casal e o seu desgosto com a morte prematura do feto, esteve sempre presente no nascimento dos bebés ou quando os gritos de uma vítima de esfaqueamento ecoaram pela noite dentro. Conseguiu ainda a "proeza" de encerrar uma praia pública e arranjou um papel numa longa-metragem, através do qual se fartou de "conquistar" corações humanos.
A família Grogan aprendeu, na prática, que o amor se manifesta de muitas maneiras... e feitios.

Opinião:
Numa semana em que vejo tantas iniciativas com os animais depois de ter sido o dia Mundial do Animal, com recolha de alimentos e outras coisas, a minha sugestão de leitura para o fim-de-semana não podia deixar de ser Marley & eu. 
Decorria o Natal de 2006/2007 não me recordo bem, quando esta relíquia de livro me foi oferecido. Adorei o livro, eu chorei e ri com este livro, vivi junto com o Marley e a sua família. É um livro apaixonante que nos comove e não nos consegue deixar indiferentes.  
Para quem seja dono ou não de animais vale a pena ler.

sexta-feira, 6 de outubro de 2017

Um amor em tempos de guerra




Sinopse: 
António nasceu marcado pelo nome. O mesmo que o vizinho da rua das traseiras, o homem que se fez doutor em Coimbra e que ia à terra sempre que podia, o tal que governava o país com pulso de ferro. Mas de pouco ou nada lhe valeu tão grande nome quando o destino o enviou para Angola, para defender a pátria em nome de uma guerra distante que não era a sua. Deixou para trás a sua terra, a mãe inconsolável e Amélia, a mulher que pedira em casamento, num banco de pedra, junto à igreja e que prometera fazer dele o homem mais feliz de Vimieiro. Promessa gravada num enxoval imaculado que ficou guardado no armário, à espera do fim daquela maldita guerra. Quando António regressou de Angola, era um homem diferente. Marcado no corpo por anos de guerra e de cativeiro e no coração por um amor impossível que deixara em pleno mato angolano. Regressava para cumprir a promessa que fizera anos antes à sua noiva Amélia, que o julgara morto, e que, em sua memória, tinha enterrado um caixão sem corpo.

Opinião: Para os mais românticos e amantes dos romances históricos, como eu, Júlio Magalhães escreve-nos este bonito romance. Adorei o livro, devo tê-lo lido talvez em 2 dias porque fala de histórias de vida que foram reais num tempo não tão distante e que era tão diferente. Recomendo vivamente. 

quinta-feira, 5 de outubro de 2017

Uma casa no campo

Sinopse:

Issy, de quinze anos, e a mãe, recentemente divorciada, lutam por encontrar o seu caminho e o seu lugar na vida, sozinhas e em conjunto. Aos trinta e oito anos, com pouco dinheiro e a braços com todas as responsabilidades, Caroline tenta reconciliar-se com a nova situação em que se encontra. Ao decidir deixar para trás a desafogada vida que levava em Singapura (bem como o seu infiel marido e a amante de longa data), acaba a viver no pub de uma aldeia inglesa, trabalhando como chef para ganhar a vida, conhecendo as pessoas mais pitorescas da zona e fazendo amigos. Porém, Issy adora o pai e secretamente culpa a mãe pela reviravolta operada na sua vida.
Ao mesmo tempo que o sonho de Caroline de converter um velho celeiro num restaurante começa a tomar forma, a sua oportunidade de ser feliz é posta em causa por rumores de vingança e homicídio. Quando Issy, a meio caminho entre a adolescência e a idade adulta, começa a fazer algumas escolhas arriscadas, a situação complica-se ainda mais.

Opinião:
Foi o primeiro livro que li de Elizabeth Adler, li-o num só dia. Tem uma leitura bastante acessível e conta uma história que pode retratar muitas mulheres que se separam e iniciam uma vida nova com uma filha adolescente. Para quem quer uma leitura ligeira recomendo. 

quarta-feira, 4 de outubro de 2017

Memorial do Convento

Sinopse:
Personagem principal, o Convento de Mafra. O escritor aparta-se da descrição engessada, privilegiando a caracterização de uma época. Segue o estilo: "Era uma vez um rei que fez promessas de levantar um convento em Mafra... Era uma vez a gente que construiu esse convento... Era uma vez um soldado maneta e uma mulher que tinha poderes... Era uma vez um padre que queria voar e morreu doido". Tudo, "era uma vez...". Logo a começar por "D. João, quinto do nome na tabela real, irá esta noite ao quarto de sua mulher, D. Maria Ana Josefa, que chegou há mais de dois anos da Áustria para dar infantes à coroa portuguesa a até hoje ainda não emprenhou (...). Depois, a sobressair, essa espantosa personagem, Blimunda, ao encontro de Baltasar. Milhares de léguas andou Blimunda. Para a nossa memória ficam essas duas personagens inesquecíveis, um Sete Sóis e o outro Sete Luas, a passearem o seu amor pelo Portugal violento e inquisitorial dos tristes tempos do rei D. João V.

Opinião:
Li este livro à já alguns anitos e continuo com a ideia da história na cabeça. Prima pela originalidade e pela grande imaginação. É daqueles livros que no inicio se estranha, mas depois se entranha. Damos por nós a viver no mundo de Blimunda e da construção do Convento de Mafra. Fiquei a adorar a história e embora digam que José Saramago tem uma leitura dificil, para mim vale bem a pena ler este livro, por algum motivo o senhor ganhou o Nobel, foi merecido.

segunda-feira, 2 de outubro de 2017

Uma fortuna Perigosa de Ken Follet


Sinopse:
Inglaterra, 1866. O verão anuncia-se quente e, numa tarde de maio, um jovem morre afogado numa pedreira inundada de água. O incidente ocorre em Windfield School, uma escola frequentada por rapazes oriundos de classes abastadas, permanece encoberto em mistério conduzindo a uma trágica saga de amor, poder e vingança que envolve sucessivas gerações de uma família de banqueiros.

A história decorre entre a riqueza e a decadência de uma Inglaterra vitoriana, entre a City londrina e colónias distantes. O leitor acompanha a família Pilaster durante o período áureo do império britânico. Ken Follett inspirou-se num caso real de bancarrota ocorrido no século XIX para escrever este romance extraordinário.

Opinião:
Um livro muito bem escrito como já nos tem habituado Ken Follet. O mistério adensa-se ao longo do livro. Numa Inglaterra do século XIX, as amizades são postas à prova, e quem se julga ser fiel e amigo revela-se cheio de interreses e de amizades com falsas aparências. Um livro que mostra o que o poder pode fazer às pessoas e em como a honestidade prevalece sempre à desonestidade.
Classificação no Goodreads: 4* 





















sexta-feira, 28 de julho de 2017

O ano da dançarina




Sinopse
No ano de 1918, o jovem médico tenente Nicolau Lopes Moreira regressa da Frente francesa, ferido e traumatizado, para o seio de uma família burguesa de posses e para um país marcado pelo esforço de guerra, pela eleição de Sidónio Pais e pela pobreza e agitação social e política.

No regresso, Nicolau vê-se confrontado com uma antiga relação com Rosalinda, dançarina e amante de senhores endinheirados, e com as peculiaridades de uma família progressista.

Enquanto a Guerra se precipita para o fim e, em Lisboa, se vive a aflição da epidemia e da difícil situação política, a família experimenta o medo e a perda, e Nicolau conhece um amor inesperado enquanto trava as suas próprias batalhas contra a doença e os próprios fantasmas. Este é um romance de grande fôlego, histórico, empolgante e profundo, sobre a superação pessoal e uma saga familiar num tempo de grande mudança e turbulência em Portugal.

Opinião: O inicio do livro parece-me um pouco aborrecido em termos de leitura, mas à medida que se vai entrando na história e se vão conhecendo as personagens não nos conseguimos mais desligar da familia Lopes Moreira. Aprendi muito com este livro no que toca à gripe espanhola ou dançarina como também era chamada. Já tinha ouvido falar desta gripe mas com este livro tive noção da gravidade da doença e como dizimou centenas de pessoas em Portugal e também no estrangeiro.
O romance que se desenrola parece-me de bom gosto, visto o romance com a tal Rosalinda não ter qualquer tipo de interesse. Conseguimo-nos reportar através da leitura do livro para dentro da história, o que na minha opinião o torna num bom livro. Recomendo a sua leitura. 

sexta-feira, 16 de junho de 2017

O mensageiro do Rei

Sinopse
D. Manuel II foi o nosso último rei. Tinha dezoito anos, quando mataram seu pai, D. Carlos, e o príncipe real Luís Filipe, em 1908. De súbito, caía sobre a cabeça do jovem a obrigação de reinar um país onde os monárquicos não se entendiam, decadentes, caciques traiçoeiros e republicanos que recorriam a todos os métodos, da grande oratória à intriga mesquinha, para que a República deixasse de ser um sonho. Reinou trinta meses. Teve seis governos e a obrigação de casar com uma princesa. Os reis europeus recusaram-lhe filhas e netas, antevendo a queda da realeza, e à falta de princesa, apaixonou-se por uma deusa francesa: Gaby Deslys. Linda! O amor entre os dois foi o único legado coerente do seu reinado. Rigoberto era o mensageiro que lhe levava notícias do amor distante. Também ele apaixonado por Gardénia.
O livro fala-nos da história de amizade entre o rei e o mensageiro, assim como as histórias dos amores de ambos. Até que o amor os separou, a Monarquia caiu e a República nasceu para viver durante 16 anos, com 45 governos, duas ditaduras pelo meio, e oito presidentes da República. 

Opinião: Numa narrativa descomplicada, Francisco Moita Flores apresenta-nos um livro de leitura fácil num contexto histórico que muito me agradou. Ao longo do livro as histórias tanto do mensageiro Rigoberto, como do rei D.Manuel II, vão sendo contadas de uma forma simples e directa bem ao meu gosto. O intuito do conto destas histórias seria a realização de um filme que abordasse as duas histórias, penso que essas paragens foi o que mais me desagradou, porque as histórias de amor de ambos pareceu-me bastante interessante. Uma boa história de leitura simples, para um autor que eu nunca tinha lido, flui bastante bem e sem grandes enredos. 


quinta-feira, 1 de junho de 2017

O Principezinho



Sinopse: 
Antoine de Saint-Exupéry publicou pela primeira vez «O Principezinho» em 1943, quando recuperava de ferimentos de guerra em Nova Iorque, um ano antes do seu avião Lockheed P-38 ter sido dado como desaparecido sobre o Mar Mediterrâneo, durante uma missão de reconhecimento. Mais de meio século depois, a sua fábula sobre o amor e a solidão não perdeu nenhuma da sua força, muito pelo contrário: este livro que se transformou numa das obras mais amadas e admiradas do nosso tempo, é na verdade de alcance intemporal, podendo ser inspirador para leitores de todas as idades e de todas as culturas.
O narrador da obra é um piloto com um avião avariado no deserto do Sahara, que, tenta desesperadamente, reparar os danos causados no seu aparelho. Um belo dia os seus esforços são interrompidos devido à aparição de um pequeno príncipe, que lhe pede que desenhe uma ovelha. Perante um domínio tão misterioso, o piloto não se atreveu a desobedecer e, por muito absurdo que pareça - a mais de mil milhas das próximas regiões habitadas e correndo perigo de vida - pegou num pedaço de papel e numa caneta e fez o que o principezinho tinha pedido. E assim tem início um diálogo que expande a imaginação do narrador para todo o género de infantis e surpreendentes direcções. «O Principezinho» conta a sua viagem de planeta em planeta, cada um sendo um pequeno mundo povoado com um único adulto. 

Opinião: O livro O Principezinho é a minha sugestão de leitura para o dia da criança, primeiro porque traz valores que nunca devem ser esquecidos e depois porque numa linguagem simples e quase poética leva-nos ao mais belo do que é a vida. Fala-nos sobre o amor e a amizade, tem frases lindissimas que são utilizadas pelos adultos, mas que as aprenderam enquanto crianças. 
É um livro inesquecível, quem o lê quer voltar a lê-lo mais tarde. 
Tem uma espécie de beleza interior, que cativa qualquer um, quer seja adulto quer seja criança. Porque no fundo todos nós um dia já fomos crianças e continuamos interiormente a sê-lo. Nunca perdemos a nossa criança interior, é um belo livro para ser lido. Faz parte do plano nacional de leitura para o 6º ano, mas para mim é intemporal.

terça-feira, 23 de maio de 2017

Terra abençoada






Sinopse:
No reinado do último imperador da China, uma criada casa com um homem humilde. Juntos dão início a uma família e encetam uma viagem épica, envolvente e inesquecível. O-lan é uma criada na maior casa da aldeia. Quando casa com Wang Lung, um humilde agricultor, labuta arduamente ao longo de quatro gravidezes pela sobrevivência da sua família. Ao princípio, as recompensas são poucas, mas o trabalho é fonte de esperança e há sustento na terra. Até a fome chegar e mudar a vida de todos. Tudo parece perdido, até que a boa sorte e a determinação de O-lan conjuram-se para os levar de volta a casa com uma riqueza inimaginável. 

Opinião:
Terra Abençoada é um livro que fala de um homem humilde que vai vingando na vida e adquire uma qualidade de vida muito maior ao lado de uma mulher fora do comum. Ao inicio não a valoriza, mas ao longo do tempo vê a mulher enorme que tinha a seu lado. Este livro revolta-nos em algumas partes e mexe connosco no sentido em que as personagens vivem algumas injustiças. Fala na pobreza e na riqueza e no bom e mau que há em cada uma das partes. Confesso que não conhecia o livro até um dia passar por ele na estante de um hipermercado e ser recomendado pela minha estimada Helena Sacadura Cabral, mulher que muito admiro. Achei porque não seguir a sua sugestão de leitura? E comprei o livro, penso que terei demorado cerca de três dias a lê-lo. Pearl Buck faz com que entremos na história, que vivamos todas as angústias das personagens e entendamos o que se passa nas suas vidas. Um livro que é recomendado pelo plano nacional de leitura +, e que vale a pena ser lido.

segunda-feira, 15 de maio de 2017

Isabel de Aragão

Sinopse: 

Nasceu envolta no saco sagrado, a 11 de fevereiro de 1270, em Saragoça. Intocável. Protegida. Com poucos dias de vida o avô, Jaime I, levou-a consigo para Barcelona, no meio de uma tempestade. Cresceu a ouvir histórias de grandes conquistas, de reinos divididos por lutas sangrentas entre pais e filhos e entre irmãos. A história de Caim e Abel. Uma história que se repetiu ao longo da sua vida. Aos 12 anos casou com D. Dinis, rei de Portugal, e junto dele governou durante 44 anos. Praticou o bem, visitou gafarias, tocou em leprosos e lavou-lhes os pés, gastou a sua fortuna pessoal a ajudar os que mais precisavam e mandou construir o mosteiro de Santa Clara, em Coimbra. Da sua lenda fazem parte milagres, curas e feitos.
Junto dos seus embaixadores e espiões, com a ajuda da sua sempre fiel Vataça, jogou de forma astuta no tabuleiro do poder. Planeou e intrigou. Mas a história teimava em repetir-se. Caim e Abel. Pai contra filho, o seu único filho varão contra os meios-irmãos bastardos.Morreu aos 66 anos, depois de uma penosa viagem de dezenas de léguas de Coimbra a Estremoz, montada numa mula, para evitar mais um conflito entre Portugal e Castela. 

Opinião: Um magnifico livro de Isabel Stilwell conforme a jornalista e escritora já nos tem habituado. Mais uma magnifica rainha aqui retratada, e os feitos que fez durante a sua vida. 
Tinha ideia de Isabel de Aragão como a Rainha Santa Isabel, mas aqui fiquei a conhecer a Rainha de Portugal, todas as batalhas que travou e as negociações que astutamente conseguiu, por vezes em segredo, junto com Vataça Láscaris sua fiel amiga desde a infância para que menos disputas e discórdias existissem. 
Viveu no meio de guerras e de conflitos, mas soube sempre levar a sua devoção a Deus acima de tudo, servindo a Deus como rainha na maior das humildades. Sem dúvida alguma, uma Santa Rainha.

domingo, 7 de maio de 2017

Feminino Singular






Sinopse
 Martina: uma figura de mulher «singular». Amada por uns e criticada por outros, toda a sua vida esteve sob o olhar inquisidor das gentes de Vertova, incluindo o das próprias filhas…
No decurso da sua existência, dos anos quarenta aos nossos dias, através das mais complicadas vicissitudes, ela tentará encontrar o caminho para atingir a sua autêntica vocação de mulher — gerar a vida. Terá três filhas, de três homens diferentes, sem desposar nenhum deles.
A sua morte súbita, nas vésperas do Natal, provocará um tremendo choque no seio familiar, e será Viena, a sua mãe, a desvendar os mais íntimos segredos dessa mulher tão enigmática. Através do seu relato, descobriremos que afinal elas têm mais em comum do que pensavam: todas são mulheres atraentes e independentes, que amaram e se deixaram amar, e que decidiram, sobretudo, enfrentar os cânones sociais em prol de um bem maior — a maternidade.

Opinião: No dia da mãe quis sugerir um livro totalmente escrito no feminino. Martina vem a revelar-se uma mãe incrivel e uma mulher surpreendente. Sugiro a leitura do livro a todas as mulheres, e é uma excelente oferta para o dia da mãe. Sveva Casati Modignani, escreve de forma a ficarmos curiosas sobre esta Martina e todos os mistérios que ela nos tem para revelar. Como o próprio titulo do livro sugere é feminino. Gostei muito do ler, na altura penso que foi numas férias de verão em que o devorei em 2-3 dias. 
 

terça-feira, 2 de maio de 2017

Meia noite ou o principio do mundo





Portugal, início do século XIX: John Zarco Stewart, filho de uma judia portuguesa e de um escocês, é uma criança endiabrada, sensível e profundamente curiosa, herdeira sem o saber de uma fé amortalhada em três séculos de secretismo. Mas um período de perda e amargas revelações põe um fim abrupto à sua inocência, e só a misteriosa intervenção de um carismático curandeiro, trazido de África para o Porto pelo pai, consegue salvá-lo. Profundo conhecedor da sabedoria milenar do seu povo e antigo escravo, Meia-Noite tornar-se-á o maior amigo de John e determinará o curso do seu destino.
Quando as tropas de Napoleão invadem Portugal, a violência vem perturbar a frágil paz de John. À medida que tudo em volta parece ruir, John desvenda as verdades e mentiras escondidas por aqueles que mais amava e em quem mais confiava. E, já adulto, descobre o ato de imperdoável traição que em última instância devastou a sua família - e que ameaça destruir a sua fé. Para redimir crimes passados, John percebe que deve fazer uma viagem longínqua e perigosa aos Estados Unidos da América para corrigir o que no passado o seu pai terá feito de errado. 

Opinião: Num início místico, o livro começa a dar-nos a conhecer a infância conturbada pelas amizades escolhidas de John, mas é com a chegada do boximane africano que a história dá uma reviravolta e se começam a construir a peça que num puzzle final farão sentido. 
Conta-nos a história de uma amizade e lealdade verdadeira, ao mesmo tempo que nos fala num contexto histórico do tempo da escravatura. Uma mixelândia de temas que torna interessante saber como é que termina uma história tão peculiar.

terça-feira, 25 de abril de 2017

25 de Abril sugestão de leitura






No dia da revolução do 25 de Abril não podia deixar de sugerir um dos muitos livros que há relacionados com o tema. O livro que sugiro Capitãs de Abril, mostra o lado feminino da revolução. São as histórias de mulheres que eram casadas com quem fez a revolução, uma brilhante escolha da jornalista Ana Sofia Fonseca. No meio de tantos livros no masculino, aqui está um livro no feminino, para mim muito bem conseguido. 

Sinopse:
O amor colocou-as no centro da revolução que derrubou 43 anos de ditadura em Portugal. E elas cumpriram o seu papel. Em casa, para que a liberdade chegasse à rua. Lutaram nas fileiras da conspiração, dando cobertura a reuniões clandestinas, passando à máquina manifestos, instigando a revolta ou simplesmente "assobiando" para o lado como quem não vê o golpe em marcha. Esta é a história das mulheres dos capitães de Abril.
A jornalista Ana Sofia Fonseca, conta-nos a revolução dos cravos no feminino, com os seus heróis revelados na intimidade da família. Os momentos decisivos, a última noite, o primeiro dia de liberdade. Num país de homens, as mulheres dos militares de Abril lutaram com as armas que tinham. São personagens de um dos mais importantes acontecimentos do século XX português. Todas elas, cada uma à sua maneira, protagonistas na sombra.

domingo, 23 de abril de 2017

Dia Mundial Do Livro 2017


Dia 23 de Abril - Dia Mundial do Livro e dos direitos de autor. 

Não deixe de celebrar este dia comprando um livro, requisitando um livro na biblioteca mais próxima, pedir emprestado a algum amigo. Ler é sempre e será sempre essencial. Ler para se crescer, para aprender, para sonhar, para viver outras vidas dentro das nossas próprias vidas. 
A leitura é um bem inestimável, um livro é um amigo que se tem para a vida. Celebrem bem este dia!

Cultivem o vosso intelecto!

terça-feira, 11 de abril de 2017

Mil sóis resplandescentes



Mil Sóis Resplandecentes passa em revista os últimos trinta anos no Afeganistão através da comovente história de duas mulheres afegãs casadas com o mesmo homem, unidas pela amizade e pela dor proveniente dos abusos que lhes são infligidos, dentro e fora de casa, em nome do machismo e da violência política vigente durante o regime talibã, mas separadas pela idade e pelas aspirações de vida. Um livro revelador, que aborda as relações humanas e as reforça perante reacções de poder excessivo e impunidade.


Opinião:
O autor foi-me sugerido por uma amiga e adoro os livros realistas que escreve. Mil sóis resplandescentes mostram-nos uma cultura por dentro, como nós não a conseguimos imaginar por fora. Sabemos que as mulheres afegãs sofrem imenso pelo machismo presente neste país, mas esta história coloca-nos dentro de cenários que não se vêem na televisão. É de um realismo extraordinário. Recomendo o livro e o autor. 
Classificação no Goodreads:  https://www.goodreads.com/book/show/6304288-mil-s-is-resplandecentes?ac=1&from_search=true

sexta-feira, 7 de abril de 2017

Marina


Neste livro, Zafón constrói um suspense envolvente em que Barcelona é a cidade-personagem, por onde o estudante de internato Óscar Drai, de 15 anos, passa todo o seu tempo livre, andando pelas ruas e se encantando com a arquitetura dos seus casarões. É um desses antigos casarões aparentemente abandonados que chama a atenção de Óscar, que logo se aventura a entrar na casa. Lá dentro, o jovem encanta-ser com o som de uma belíssima voz e por um relógio de bolso partido e muito antigo. Mas ele assusta-se com uma inesperada presença na sala de estar e foge, assustado, levando o relógio. Dias depois, ao retornar à casa para devolver o objeto roubado, conhece Marina, a jovem de olhos cinzentos que o leva a um cemitério, onde uma mulher coberta por um manto negro visita uma sepultura sem nome, sempre à mesma data, à mesma hora. Os dois passam então a tentar desvendar o mistério que ronda a mulher do cemitério, passando por palacetes e estufas abandonadas, lutando contra manequins vivos e se defrontando com o mesmo símbolo - uma mariposa negra - diversas vezes, nas mais aventurosas situações por entre os cantos remotos de Barcelona. Tudo isso pelos olhos de Óscar, o menino solitário que se apaixona por Marina e tudo o que a envolve, passando a conviver dia e noite com a falta de eletricidade do casarão, o amigável e doente pai da garota, Germán, o gato Kafka, e a coleção de pinturas espectrais da sala de retratos. 
Marina é um thriller de suspense e mistério, com um toque de sobrenatural e algumas pitadas bem interessantes de terror, romance e drama também. Um drama profundo, humano, marcante e arrebatador. 

Opinião:

Carlos Ruiz Zafón tem uma escrita de excelência que prende o leitor da primeira à última página. Já li outros livros do mesmo autor e gosto sempre, mas este é sem dúvida o meu preferido. Comprei-o numa edição especial com capa prateada e com uma imagem do bairro gótico que torna o livro lindissimo e depois do ler achei que era soberbo. Uma boa leitura no verdadeiro sentido da palavra. Se pudesse dava 6* a este livro, adorei simplesmente a história é cativante e a escrita sublime. Sem dúvida um dos meus livros preferidos. 
Goodreads: https://www.goodreads.com/book/show/4516.Marina?ac=1&from_search=true

quinta-feira, 6 de abril de 2017

A rapariga que roubava livros



Quando a morte nos conta uma história temos todo o interesse em escutá-la. Assumindo o papel de narrador em A Rapariga Que Roubava Livros, vamos ao seu encontro na Alemanha, por ocasião da segunda guerra mundial, onde ela tem uma função muito activa na recolha de almas vítimas do conflito. E é por esta altura que se cruza pela segunda vez com Liesel, uma menina de nove anos de idade, entregue para adopção, que já tinha passado pelos olhos da morte no funeral do seu pequeno irmão. Foi aí que Liesel roubou o seu primeiro livro, o primeiro de muitos pelos quais se apaixonará e que a ajudarão a superar as dificuldades da vida, dando um sentido à sua existência. Quando o roubou, ainda não sabia ler, será com a ajuda do seu pai, um perfeito intérprete de acordeão que passará a saber percorrer o caminho das letras, exorcizando fantasmas do passado. Ao longo dos anos, Liesel continuará a dedicar-se à prática de roubar livros e a encontrar-se com a morte, que irá sempre utilizar um registo pouco sentimental embora humano e poético, atraindo a atenção de quem a lê para cada frase, cada sentido, cada palavra. Um livro soberbo que prima pela originalidade e que nos devolve um outro olhar sobre os dias da guerra no coração da Alemanha e acima de tudo pelo amor à literatura.

Opinião:

A sugestão de leitura de hoje é A rapariga que roubava livros, um livro simplesmente espectacular e simplesmente realista com um misto que muita imaginação. Nunca vi o filme nem quero ver, porque tudo o que imaginei ao ler o livro não quero que se perca. É aconselhado pelo Ler+ para o 9º ano com leitura orientada. Nunca tinha lido um livro em que a morte é o narrador principal e prima pela originalidade. Aconselho vivamente. Para mim é um livro 5*
Classificação no Goodreads: https://www.goodreads.com/book/show/6333218-a-rapariga-que-roubava-livros?ac=1&from_search=true

quarta-feira, 5 de abril de 2017







Wook.pt - A Biografia do Silêncio

A biografia do silêncio

Sinopse
Este pequeno livro é uma jóia. A sua edição em Espanha alcançou um sucesso enorme, sendo considerado uma das surpresas do ano. O segredo talvez esteja no facto de Pablo d’Ors, o seu autor, não nos apresentar uma teoria, mas sim a sua experiência pessoal com os espaços de silêncio, propícios a um encontro consigo mesmo. Num mundo tão acelerado e ruidoso essa escolha pode parecer um dispêndio inútil, e à sua maneira é.  

Opinião:

É um livro espectacular que toda a gente deveria ter. Retive várias citações do autor no meu caderninho das citações inspiradoras. Aconselho vivamente este livro para quem quer ir um pouco mais além e conhecer-se um pouco melhor. É um livro com muita sensibilidade. 
Adorei, para mim é um livro 5*. 
Avaliação no Goodreads:
https://www.goodreads.com/book/show/22028291-a-biografia-do-sil-ncio?ac=1&from_search=true

terça-feira, 4 de abril de 2017

Próximas aquisições






Wook.pt - Isabel de Aragão – Entre o Céu e o InfernoWook.pt - O Carrinho de Linha Azul










A Rapariga de Istambul de [Dweck, Nicole]










A rapariga de Istambul

De Lisboa a Nova Iorque. Um enigma com 5 séculos. Uma dívida para a eternidade.Lisboa, 1544. Dona Antonia, uma viúva abastada, é pressionada pela rainha a casar a sua única filha com um nobre. Mas esta é uma proposta que ela nunca poderá aceitar, pois o segredo que esconde dita as regras da sua vida. Resta-lhe apenas a fuga, juntamente com a filha e o sobrinho órfão, de quem cuidou a vida toda. Uma perigosa odisseia leva-os até ao império otomano, sob a asa protetora do sultão Solimão, o Magnífico. É lá que, anos mais tarde, nasce uma arrebatadora  e proibida  história de amor entre Tamar, neta de Dona Antonia, e Murat, filho do sultão. As consequências desta paixão serão desastrosas para o império otomano, desencadeando sobre as futuras gerações a tenebrosa “maldição do sultão”.Manhattan, nos dias de hoje. O magnata Selim Osman, último descendente do sultão, recebe uma notícia devastadora. A partir de então, nada mais será como antes. Até mesmo o momento em que conhece Hannah, uma pintora cujo pai, um francês sobrevivente do Holocausto, se encontra muito doente. Existe entre eles uma ligação imediata. Mal sabem ambos que se trata do reencontro de um amor em tempos perdido, e que finalmente irão unir dois destinos adormecidos há já vários séculos.Amor, História, destino… um mistério sobre a memória e a força do tempo.

Opinião 

O início do livro é bastante interessante, refere temas que desconhecia como a fuga dos judeus de Espanha para Portugal porcausa da Inquisição. Não conseguimos desligar desde as primeiras páginas. Mas quando se passam os 5 séculos perde um pouco o interesse, gostava mais que o romance continuasse naquele tempo 1544. Deixou-me interessada mais na história passada do que o romance futurista em que termina o livro. 

segunda-feira, 3 de abril de 2017

Como tudo começou



A vida é cheia de aventuras e desafios.
Primeiro lembro-me de devorar os livros velhinhos da Anita que agora já não se chama Anita mas sim Martine, coisa estranha para a minha cabeça... depois começaram as histórias mais infantis e juvenis da colecção dos cinco e os livros de Uma aventura de Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada. Mas num dia aborrecido de inverno, estávamos quase no Natal quis aventurar-me nos livros do Harry Potter que não eram tão famosos como agora. E daí para a frente já foram livros do Senhor dos Anéis do Tolkien e não mais desliguei das leituras. Tenho aprendido muito com os livros e gostava de partilhar isso convosco.
Sempre que vou a algum lado vai sempre um amigo livro comigo, seja grande ou pequeno.
Aos 28 anos ingressei numa nova aventura, a escrita criativa onde ainda muito tenho a aprender. Todos os dias nos surgem desafios e o de hoje foi criar este blogue.
A intenção é ir sugerindo leituras e as impressões que tenho dos autores e claro divulgar os livros que vou escrevendo e no que me baseio para os escrever.